domingo, 11 de janeiro de 2009
O Mistério da Combustão Humana Espontânea
A foto acima mostra o que sobrou do corpo do Dr. John Bentley, morto em 1966 na Pennsylvania, vítima de um fenômeno que até hoje ninguém da comunidade científica conseguiu explicar. É um fenômeno conhecido pela sigla SHC que em inglês significa Spontaneous Human Combustion ou Combustão Humana Espontânea. A combustão espontânea faz com que, sem qualquer motivo aparente, a pessoa simplesmente pegue fogo de dentro para fora e seja completamete consumida por chamas que, de acordo com técnicos que documentaram alguns casos, chegam á mais de 1300 graus centígrados.
A estimativa da temperatura foi feita com base no fato de que, via de regra, os ossos das vítimas são sempre encontrados reduzidos á pó. De fato, ossos viram pó apenas quando são expostos a um calor maior ou igual a 1300 graus centígrados, temperatura equivalente a dos fornos crematórios por exemplo. Outro fato perturbador é o de que todos os objetos á volta da vítima (móveis por exemplo) são encontrados ilesos, sem traços de fogo, cobertos por uma fuligem preta e mal-cheirosa. Tecnicamente é como se o corpo tivesse sido incinerado em outro lugar e depois reposto no lugar onde foi encontrado.
Pode parecer insanidade mas este é um fenômeno real, que possui vários casos documentados e até hoje ainda espera por uma explicação racional. A grande pergunta que os cientistas se fazem é como é possível um corpo humano, que tem 80% de água em sua composição, autoincinerar-se de forma tão rápida e tão violenta ?
Existem centenas de teorias que tentam desvendar o mistério, que vão desde razões paranormais até explicações físicas. O fenômeno tem sido objeto de estudo por muitos anos e existe até um centro especializado em documentar e estudar estes acontecimentos. O caso mais bem documentado de toda a história data de 1951 e aconteceu em Saint Petersburg, Flórida. A viúva Maru Reeser, uma mulher de 67 anos foi encontrada completamente carbonizada dentro da própria casa (foto). No local, os peritos encontraram apenas cinzas, um pé e o crânio da sra. Reeser, encolhido devido ao forte calor das chamas.
A maioria das vítimas possui um perfil semelhante : mulheres idosas, obesas, sedentárias e que consomem álcool com frequência. O primeiro caso reportado data de 1763, quando policiais encontraram um mulher de 62 anos reduzida a cinzas dentro do próprio quarto. Desde então, muitos outros casos têm sido descobertos e documentados. Existem casos em que a vítima arde em chamas incontrolavelmente sem nem ao menos ter as roupas do corpo chamuscadas.
A única explicação plausível que se tem atualmente sobre o assunto é o chamado efeito-pavio. A teoria do efeito-pavio diz que roupas em contato com a gordura corpórea podem ocasionar uma combustão deste tipo SE o corpo estiver em contato prolongado com uma chama.
Baseando-se apenas nesta explicação, podemos entender que o tal efeito-pavio nem de longe pode ser responsabilizado pela SHC, e, por isso, é constantemente refutado pelos especialistas. Na foto acima, vemos o que sobrou do corpo de um homem de 73 anos, chamado Henry Thomas, também vítima da SHC: Apenas um par de pés humanos ainda usando meias. O incrível caso da morte do senhor Thomas ocorreu em janeiro de 1980 na cidade de Gwent, na Grâ-Bretanha e está relatado na íntegra aqui.
http://www.villamaria.com.pt/mitos/combustao_humana.htm
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