Há 30 anos, um fenômeno ufológico ocorria no Morro da Mariquinha, Vila Barcelona, onde, segundo ufólogos, sorocabanos tiveram contato com uma nave extraterrestre. O fenômeno tornou a cidade referência para estudos de Ufologia - ciência que estuda fenômenos extraterrestres.
Na história, diversas pinturas e livros trazem sinais que permitem a interpretação de que a raça humana teria recebido grande influência das “coisas celestes”. Mensagens nos céus mexeram com o imaginário através das eras. No entanto a Ufologia só passou a ser encarada como ramo de pesquisa e informação a partir do relato do norte-americano Kenneth Arnold, em junho de 1947. Arnold, que viajava de Chehalis para Yakima, no Estado de Washington, em seu avião particular, viu nove objetos brilhantes em formação sobre o monte Rainier. Obviamente, em se tratando de fenômenos extraordinários em todo e qualquer espaço geográfico habitado sempre haverá a possibilidade de se obter relatos de aparições alheias ao cotidiano. É comum encontrar pessoas interessadas nos fenômenos celestes, como é o caso de Sorocaba e também de Votorantim. Ambas as cidades estão na esfera dos centros urbanos cujos acontecimentos dessa natureza marcaram época.
O caso de maior impacto, que se tornou referência histórica, aconteceu em Sorocaba, no ano de 1979, quando esferas luminosas multicoloridas foram vistas no céu da cidade. Em março de 1980, inúmeros visitantes, inclusive estrangeiros, vieram a Sorocaba ao saber que uma nave extraterrestre que teria seqüestrado humanos chegaria à Terra. A notícia foi veiculada no mundo inteiro. Tudo ocorreu em função de fatos realmente perturbadores, somando consideráveis testemunhos. Tal passagem mereceu a atenção de inúmeros veículos de imprensa, inclusive do DIÁRIO. Na obra do cético norte-americano Max Sussol, “Os Falsos Discos Voadores”, o autor relata as movimentadas noites sorocabanas. Estima-se que aproximadamente cinco mil pessoas passaram pela cidade, formando uma das maiores vigílias do País.
Tudo começou na madrugada de 8 de janeiro de 1979, por volta das 3h30, quando uma viatura da Polícia Militar foi socorrer um rapaz visivelmente abalado que disse ser perseguido por uma luz misteriosa em pleno centro da cidade. Era o mecânico Sérgio Pregnoletto. Os soldados que foram verificar o caso observaram o objeto. Então, o alarme foi acionado e em pouco tempo oito viaturas compareceram, inclusive uma vinda de Votorantim, e cerca de 200 homens da PM viram-se envolvidos na operação que terminou em frente da pedreira São Domingos, uma empresa de terraplanagem e pavimentação.
No dia seguinte, a notícia já era quase de domínio público, e se tornou centro das atenções de curiosos e estudiosos de várias localidades. Em questão de dias milhares de pessoas foram ao local. Populares e soldados relataram em detalhes a visão da luzes voadoras que, inclusive, responderam a sinais luminosos emitidos pelas viaturas policiais. A imprensa registrou nos dias seguintes relatos de explosões luminosas na região da represa de Itupararanga, clarões repentinos e outras anomalias simultâneas. Em três semanas estoques de telescópios e binóculos desapareceram das lojas.
O ufólogo Jorge Facury relata o caso como um grande fenômeno no qual sorocabanos teriam mantido contado com uma nave extraterrestre. “Centenas de policiais estiveram no local e conseguiram estabelecer contato com a nave através das luzes das viaturas”, conta ele maravilhado.
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