sábado, 3 de outubro de 2009

Shangri-La


Shangri-la, da criação literária de 1925 do inglês James Hilton, Lost Horizon (Horizonte Perdido), é descrito como um lugar paradisíaco situado nas montanhas do Himalaia, sede de panoramas maravilhosos e onde o tempo parece deter-se em ambiente de felicidade e saúde, com a convivência harmoniosa entre pessoas das mais diversas procedências. Shangri-la será sentido pelos visitantes ou como a promessa de um mundo novo possível, no qual alguns escolhem morar, ou como um lugar assustador e opressivo, do qual outros resolvem fugir. O romance inspira duas versões cinematográficas nas décadas seguintes.

No mundo ocidental, Shangri-la é entendido como um paraíso terrestre oculto.
Shangri-la, associado ao reino mítico de Shambhala.
A comunidade de Shangri-la é inspirada em Shambhala, o reino mítico de papel cosmogônico e escatológico, citado em textos védicos muito antigos, como os Purana, e referido na tradição oral e literária do Budismo tibetano como um centro irradiador de bem-aventurança e a residência de sábios iluminados e de Kuan Yin, a divindade da misericórdia do budismo chinês.

Shambhala, do sânscrito, e em tibetano Bde 'byung, pron. De-jung, "mantido pela Fonte da Felicidade", estaria fisica ou etericamente situado na cordilheira do Himalaia ou na Ásia central, próximo da Sibéria, China,Tibete e Khotan, provavelmente no deserto de Gobi. Rodeado de montanhas de picos nevados, teria a forma circular de uma grande flor de lótus, símbolo da realização espiritual.

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