segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

E agora?



Nós também temos grandes expectativas em relação ao presidente Obama. Seu lema de campanha esteve baseado na mudança e gostaríamos que efetivamente haja uma mudança nas políticas de direitos humanos dos Estados Unidos. Também queremos ver convertida em realidade sua promessa no âmbito internacional, através de medidas concretas. Por exemplo, o fechamento do centro de detenção de Guantânamo, declarações públicas que confirmem a proibição de torturas e outras formas de maus-tratos e a garantia de uma pesquisa independente sobre as violações dos direitos humanos cometidas sob o governo do presidente George W. Bush, no contexto da “guerra contra o terrorismo”.

Também esperamos que mostre uma liderança baseada em princípios, em temas, de direitos humanos no plano internacional, que ratifique tratados como o Estatuto de Roma que criou o Tribunal Penal Internacional e que tenha um papel construtivo no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas. Outra coisa que deve fazer é analisar os conflitos bélicos importantes ao redor do mundo, como os que acontecem na região sudanesa de Darfur, na República Democrática do Congo e no Oriente Médio. É uma grande agenda, mas se começar por corrigir os erros cometidos na “guerra contra o terror” dará um passo para a restauração da autoridade moral dos Estados Unidos.

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