domingo, 31 de janeiro de 2010

Irlanda








Irlanda

* Ano de adesão à União Europeia: 1973
* Sistema político: República
* Capital: Dublim
* Superfície total: 70 000 km²
* População: 4,5 milhões de habitantes
* Moeda: euro
* Oiça uma das línguas oficiais da UE faladas no país: inglês, irlandês

As regiões planas do interior são essencialmente constituídas por terrenos agrícolas, com excepção de algumas zonas ligeiramente acidentadas, e por grandes áreas de pântanos e lagos. A oeste erguem-se montanhas costeiras que atingem, por vezes, mais de 1000 m de altitude. Cerca de um terço da população vive em Dublim.

A Câmara Baixa do Parlamento, ou Dáil, é composta por 166 deputados e a Câmara Alta, ou Seanad, é composta por 60 membros. As eleições para o Parlamento são realizados de cinco em cinco anos. O Presidente, eleito por um período de sete anos exerce sobretudo funções de representação.
O Livro de Kells do século IX

Embora a história da Irlanda tenha conhecido alguns períodos agitados e conturbados, os irlandeses sempre foram conhecidos pelo seu gosto pela música e pelas suas lendas. Muitas vezes referida como terra de santos e de sábios, a Irlanda foi berço de muitos escritores famosos de língua inglesa, como Yeats, Joyce, Beckett, Wilde e Shaw, bem como de grupos e cantores de rock mundialmente conhecidos, como os U2, The Corrs e Sinéad O’Connor.

A cozinha tradicional irlandesa é essencialmente constituída por pratos simples à base carne e legumes cozidos como, por exemplo, batata, cenoura, nabo e pastinaca.

Éire é o nome em irlandês que se refere tanto à ilha da Irlanda quanto à República da Irlanda. Ele vem da deusa Ériu, que teria ajudado os gaélicos, de acordo com a mitologia céltica, a conquistar a Irlanda, e é uma das três rainhas dos Tuatha Dé Danann. O nome Éire aparece em moedas, selos postais, passaportes e outros documentos oficiais desde 1937.

Carros Monstros





Uma mulher de coragem

ciclovia para experts

FÉRIAS

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Quem quer água???

Quem mora em Sorocaba, conhece esses pontos onde a água sobe, é muita água, olhe as fotos e imagine o quanto de água para cobrir tudo.
Essa semana a Avenida Dom Aguirre ficou praticamente uma semana fechada, a água não esta escoando. Daqui uns anos, estará igual a cidade de São Paulo, não terá lugar para a água escorrer, é somente cimento, chão duro, nada de mato, terreno, arvores, nada disso terá em Sorocaba daqui uns anos.
Olhem as fotos, segundo um estudo, para construir a avenida Dom Aguirre foi preciso tomar espaço do rio, afinaram o rio para passar a avenida, agora, é isso que acontece, não é culpa da prefeitura, não é culpa da represa, não tem culpados, somos nós os culpados de estar sempre desmatando pra construir, vejo muita gente jogando sujeira nos terrenos, na rua, no chão e isso contribui e muito para as enchentes e depois que enche tudo é culpa da prefeitura, mas olha o lixo que jogam pelas ruas, é culpa do povo mesmo que não tem educação para jogar um papel de bala no lixo,
Quantas vezes já vi e vou cansar de ver gente jogando bitucas pela janela do carro, quanta gente sem um pingo de educação joga papel em qualquer lugar na rua.
Então é isso, infelismente a maior parte do povo é sem cultura e sem educação, dão valor somente para o dinheiro, acham que o dinheiro irá comprar tudo, mas estão enganados, então essas fotos e esses fatos sempre vão ocorrer e com maior intensidade.










terça-feira, 26 de janeiro de 2010

E agora??



O ano de 2010 recém começou mas, ao invés daquele espírito renovador que marca todo início de calendário, temos é visto o mundo andar para trás ultimamente. Em plena época em que - supostamente - "faríamos contato" ficamos sabendo que o Google esgotou a paciência com o governo da China e que vai encerrar suas operações por lá. A mesma China que proibiu esta semana que o povo trocasse mensagens de SMS via celular que fossem de teor político e/ou sexual. Tal prática, agora, virou crime passível de pena. Mais e mais o regime totalitário chinês isola seu povo do "veneno" (leia-se convívio) ocidental, praticamente ignorando os novos tempos em que vivemos onde a cada dia se derrubam mais fronteiras através das comunicações e da tecnologia. Lamentável.
Enquanto isso, aqui nas Américas, o quixotesco comandante venezuelano (o Chávez do 8) decidiu - pasmem - banir o PLAYSTATION (!?) do país, argumentando que o videogame não passa de um "caminho que leva os jovens ao inferno porque ensina a matar". Na falta de coisa melhor prá fazer, agora Hugo Chávez tenta tapar o sol com a peneira usando o velho truque do "videogame violento que influencia os jovens" para justificar a atual onda de violência que assola a Venezuela.

Agora há pouco li no UOL que o governo venezuelano resolveu ocupar as instalações de uma rede de supermercados francesa que atua no país com o intuito de "nacionalizar" a rede. Tudo com o pretexto de que a Empresa aumentou seus preços injustamente após a última desvalorização do Bolívar. E num país onde quem decide o que é justo ou não é o porra-louca do Chavéz em pessoa, pode-se dizer que ninguém está seguro. Não é de hoje que Chavito parece implorar por uma intervenção. É uma jogada óbvia. Se vencer, vira herói. Se morrer, vira mártir.

Enquanto isso, o povo da Venezuela paga o preço pela sandice do generalíssimo, que a cada dia que passa parece mais pirado da batatinha. Felizmente todos nós sabemos que este tipo de ditador tem data de validade. Ou por acaso alguém aí não lembra o que acontece com ditadores lunáticos que governam países produtores de petróleo quando resolvem surtar ?

Aguardem...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Triatleta

Um futuro triatleta
Sim, você pode ser um. Saiba aqui como se tornar mais forte e mais veloz
Por: Bill Stieg e Rachel Campello
Foto: Andrew Hetherington

Peixes, focas e até baleias são boas demonstrações que nadar não pode ser tão difícil. Afinal de contas, eles deslizam sob a água e bóiam com uma facilidade de causar inveja. De tanto observá-los, chegamos à conclusão de que o triatlo não é impossível. Pensando nos três esportes - natação, ciclismo e corrida -, talvez a coisa fique um pouco mais complexa. Mas, apesar do desafio, todos certamente sobreviverão.
Essa foi a centésima surpresa para mim e meus cinco colegas da Men's Health, aqui dos Estados Unidos, todos virgens no triatlo. A falta de equilíbrio dos mamíferos ficou no topo das surpresas, assim como o preço das bicicletas e a necessidade de passar um hidratante oleoso para evitar assadura. Mas o que mais surpreendeu a galera foi a seguinte conclusão: "Qualquer um pode fazer isso".
Nós somos a prova viva. Seis homens razoavelmente ativos, de idade e nível de preparo físico variados, terminaram o short triatlon - 750 metros de natação, 20 km de bike e 5 km de corrida. Não era um Ironman. Esse é pesado: 3,8 km de natação, 180 km de bike e 42 km de corrida. Mas, em conversas de boteco, ninguém presta atenção nas distâncias. A palavra que sobressai é "triatlo".
Nada deve segurar você. As pessoas pensam que o triatleta vive para treinar, o que não é verdade. De acordo com Ricardo Augusto, técnico do grupo Personal Life, de São Paulo, é possível praticar o triatlo treinando apenas uma hora por dia. "Você vai completar provas e desfrutar os benefícios do esporte sem viver uma obsessão", afirma.
Procure suas inseguranças, aprenda com nossa experiência e comece a treinar. Em dois meses você vai estar pronto para ocupar seu lugar na linha de largada.



NATAÇÃO

As preocupações: sua braçada atualmente se resume a uma pancada na água. Eventualmente você empurra as mãos para os lados. Você não consegue atravessar uma piscina desde os tempos de escola. Na verdade, acha que odeia esse esporte. É frio, molhado e entediante.

A surpresa: nós adoramos nadar. No início, quatro membros do nosso grupo eram péssimos nadadores. Mas aprendemos que com algumas aulas apenas é possível ter uma melhora significativa. Ao se concentrar na técnica, cada tiro traz uma descoberta: "Fui rápido agora? O que fiz diferente?". E, como modalidade, a natação manda bem: expande o pulmão, fortalece os membros superiores, queima muitas calorias e não deixa vestígio de dor no dia seguinte.

O treino: normalmente caímos na água duas ou três vezes por semana, com progresso visível em 12 semanas. No começo, demos apenas algumas braçadas sem coordenação. Mas em pouco tempo completamos um treino de 30 a 60 minutos e percorremos uma distância de 800 a 1600 metros. E ainda aprendemos:

>> Na piscina, mantenha o foco no equilíbrio
A maioria dos iniciantes segura o tronco e a cabeça para cima, como cachorro na água. Isso prejudica o equilíbrio e afunda os membros inferiores - o que força os músculos a trabalhar mais para manter o corpo na horizontal. Quando você permite que sua cabeça vá para baixo, suas pernas sobem, o que faz você deslizar com muito menos esforço.

>> Para respurar, gire o corpo todo.
Isso significa que sua cabeça continua na água, mas o rosto gira com o tronco. Dessa forma, você não perde velocidade cada vez que buscar ar.

>> Fure a água.
Deixe seu corpo o mais longo que conseguir, estendendo um braço e enfiando a mão na água - como se fosse passá-la por uma fresta. Isso diminui a pancada que a maioria dos homens dá na água.

>> Se você for usar uma roupa de borracha na prova, já treine com ela.
"A sensação é outra", afirma Ricardo Augusto. "Usá-la antes também é bom para você se adaptar, uma vez que essa roupa é muito justa e pode causar algum desconforto, como assaduras no pescoço."

>> Relaxe.
"Não há limite de braçadas", afirma Joe Friel, autor do livro Your First Triathlon (Seu Primeiro Triatlo). Você pode segurar botes e bóias para um descanso. Na minha prova, passei do nado crawl para peito, nado lateral e até nado de costas, e nunca me cansei. (Ainda cheguei antes de alguns caras da mesma idade.)

CICLISMO

As preocupações: você não pedala uma longa distância desde a adolescência, quando esperava ansiosamente para tirar carta de motorista. Você não tem uma bicicleta adequada. Você odeia treinar, porque parece que todos os carros foram às ruas para sacanear seu exercício.

A surpresa: prepare-se para ficar viciado na velocidade e no ar fresco. Esse é um treino que você vai precisar organizar a agenda para executá-lo e ainda vai atravessar a cidade para chegar a uma rodovia decente e segura.

O treino: nós fizemos duas vezes por semana. Mantínhamos uma média de 24 km por hora e pedalávamos por uma hora a cada treino da semana. Nos fins de semana, o programa era mais longo. O que aprendemos:

>> O trajeto do seu treino deve ser similar ao trajeto da prova.
Ou seja, se a corrida for em terreno acidentado, procure morros e descidas para treinar. O mesmo vale para provas em solo plano, que podem ser até mais difíceis por causa da monotonia do percurso e do vento contrário.

>> Não fique na marcha pesada.
Ela exige que você coloque mais força para se locomover. "Você quer que suas pernas se movimentem o tempo todo", afirma Rachel Cosgrove, treinadora de triatlo na Califórnia (EUA). Sugestão: deixe numa marcha que permita que você pedale o tempo todo sem se matar. Em cada pedalada, faça o círculo inteiro: empurre um pedal e puxe o outro.

>> Pratique a transição da água para a bicicleta.
Você precisa ao menos treinar como se tira a roupa de lycra e como se coloca os sapatos de ciclismo. Isso você pega rapidamente

>> Na prova, coloque uma marcha pesada no quilômetro final e se alongue.
Friel explica: "Para alongar a panturrilha, levantese sobre os pedais e abaixe o calcanhar. Para os quadríceps, incline-se para a frente. De pé e com o quadril para a frente, alongue as costas". Assim você reduz o risco de cãibra na corrida.

>> Aproveite essa parte para ingerir líquidos, géis ou barras energéticas.
"Você vai ficar mais preparado para a corrida", afirma Cameron Widoff, o americano com melhor colocação no Ironman de 2005.



CORRIDA

As preocupações: correr machuca os joelhos, correr já é uma verdadeira luta para você. Imagine essa luta com 90 minutos de duração.

A surpresa: nadar e pedalar ajuda suas pernas a se recuperar do impacto da corrida. Você não se afogou nem capotou. Você está em terra firme e vai chegar ao fim.

O treino: para aqueles que têm problema nos joelhos, nadar e pedalar pode ser prazeroso. Corredores assíduos - o maior contingente de triatletas iniciantes - não vão achar as pequenas distâncias (4,8 ou 6,4 km, ou até 16 km) problemáticas. Garanta um bom desempenho.

>> Mantenha o ritmo.
Os pés dos corredores velozes ficam pouco tempo no solo e cada um deles bate no chão cerca de 90 vezes por minuto. Quem mantém o ritmo normal gira em torno de 70 batidas. Para ajustar o seu, diminua as passadas para que você consiga aumentar o número de passos.

>> Treine descer da bike e correr
"É uma experiência única - suas pernas vão parecer que são de borracha", afirma Friel. "Você está treinando seu corpo para lidar com essa sensação estranha e com a cãibra que pode acontecer", afirma Widoff.

>> Movimente os braços para a frente, como um corredor de curta distância
A maioria dos homens deixa os braços balançar na frente do corpo, o que diminui a eficiência. "O truque é fingir que está segurando dois sorvetes na casquinha", afirma Cosgrove. "Assim você mantém o impulso e gasta menos energia."

>> Para encontrar o ritimo adequado, preste atenção na respiração e esqueça as pernas
A respiração é um indicador do seu esforço, afirmam os especialistas. A melhor medida? Se você está muito ofegante para falar frases curtas, seu futuro não é bom.

>> Não inove no dia de prova
Use os mesmos shorts de sempre, não estreie um novo par de tênis e consuma as mesmas bebidas energéticas e sucos que está acostumado. Até pequenas mudanças podem causar irritação, bolhas ou uma eventual dor de barriga.

EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA O FUTURO TRIATLETA
Listamos o que é essencial e como você pode melhorar o kit básico caso pretenda seguir carreira

• A NATAÇÃO
Indispensável: óculos e sunga. Evite shorts convencionais, pois absorvem muita água, o que prejudica seu tempo. Extra: roupa de borracha. Elas permitem que você nade 20% mais rápido, porque aumentam sua flutuação.

• A PEDALADA
Indispensável: bicicleta, meias e capacete. Para iniciantes, qualquer bike, desde que esteja com pneus em ordem, resolve no primeiro momento. Extra: os modelos de bicicleta mais revolucionários são feitos de fibra de carbono e pesam menos de 7 quilos, contra os antigos com 15 quilos.

• A CORRIDA
Indispensável: um par de tênis com o qual você já esteja acostumado. Camiseta e shorts de tecidos tecnológicos, como o dry-fit, que seca rapidamente e mantém a pele ventilada e confortável. Extra: quer comprar um par novo? Procure um modelo com um sistema de amortecimento moderno. Mas, antes de usar em uma prova, treine por um mês para amaciá-lo. Além disso, um monitor cardíaco é a melhor garantia de que você não está sobrecarregando o coração.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

NEUROCIÊNCIAS - O palco da mente


O verdadeiro nó do mundo interior permanece ainda como um dos maiores mistérios e deixa a pergunta: o que é a consciência humana?

A MENTE É TUDO?
Após esta breve passagem pelo “submundo”, que tal o “sobremundo”? As coisas que existem, mas não estão dentro do domínio da nossa consciência. Quantas galáxias e planetas estão ainda por ser descobertos? As unidades da matéria que não podemos enxergar e que podem um dia ser ainda mais tolhidas cientificamente além dos átomos e quarks. É inevitável tocar na questão filosófica sobre o que realmente é.

Muitos pensadores consideram que a realidade não existe fora da mente. Estaríamos presos em nossa mente. Tudo é percebido e traduzido em conceitos cerebrais. Não temos acesso direto e objetivo ao mundo real. Sob outra perspectiva, concebe-se também que este mundo real existe independente de mentes humanas, sendo talvez muito maior ou menor do que a nossa consciência é capaz de perceber; a ciência, mesmo com suas limitações, talvez proporcionasse a melhor abordagem para entender e expandir o conhecimento humano deste mundo real.

Finalmente, o que é a consciência? Estar consciente é estar ciente da percepção, é estar autociente, “estar ciente de estar ciente” e ser capaz de refletir nossas experiências pessoais.

É essencial realizar duas distinções importantes em relação à denominação consciência. A primeira refere-se ao nível de consciência, isto é, estar alerta, sonolento, em estupor ou coma, regulado pelo sistema reticular ascendente no tronco cerebral. A segunda é, por exemplo, o meu estar consciente de ver o verde destas folhas não longe de mim. É o conteúdo específico de uma experiência consciente. A primeira permite que a segunda ocorra.

Mais precisamente, existe algo de muito especial a cada único momento – o agora, o estado atual da consciência. O meu “agora” que me faz olhar e meu cérebro perceber o verde das folhas das árvores do cemitério judaico em Berlim faz-me indagar sobre a natureza da consciência e digitar no meu laptop. Estes múltiplos processamentos cognitivos são unificados a uma experiência única e coerente, e que pode, por exemplo, ser relembrada posteriormente. Os mecanismos pelos quais isto é possível são ainda um insondável e obscuro mistério que a neurociência ambiciosamente procura revelar.

Ana Carolina Guedes Pereira é médica e pesquisadora em Neurociência nos EUA. Autora de uma coleção de ensaios sobre Neurociência Em torno da mente, Editora Perspectiva, a ser publicada nos próximos meses. Contato: ap2387@columbia.edu.

Viagem Astral e Desdobramento


Viagem Astral e Desdobramento - O que diz a Doutrina Espírita

É interessante como termos vão se enfileirando no cenário espírita, e muitos os começam a usar, como se de verdade fizessem parte do linguajar espírita. Dois desses traduzem fenômenos muito comentados e pouco entendidos. O primeiro é o “Viagem Astral”:

É incrível como muitos espíritas os usam até em palestras, quando se repensassem, não o usariam, pois, para mim soa-me como motivo de risos...

Viagem astral seria como se pegássemos um aeróbus e passeássemos, fazendo baldeações na lua, no sol, nas estrelas, dessa maneira estaríamos a fazer uma viagem astral por excelência.

Que os esotéricos os usem, ou mesmo os teosofistas, muito que bem, mas espíritas, e espíritas palestrantes? É matizar de bobagens, o cenário em que deveriam aparecer, ensinamentos que conduzissem o público ouvinte ou leitor a maior aprendizado doutrinário.

Não é sem razão que o famoso José Herculano Pires, atesta que ninguém no Brasil ou no mundo, conheça o Espiritismo. Herculano, nos incita até mesmo a providenciarmos o MOBRAL do Espírito, para que, dessa maneira, pudéssemos, ao rigor da máxima de Sócrates, nos entender desconhecedores da doutrina e desse ponto em diante, colocarmo-nos a caminho do aprendizado, partindo das primeiras letras da doutrina.

Então eu pergunto: Por que isso? Modismo, atualização vernáculo-doutrinária, ou simplesmente brincadeira de mau gosto?

Seja o que for, compete-nos, espíritas que somos, não difundir impropriedades ou sandices, pois em nome de um pretenso saber espírita, empalidecemos o Movimento Espírita brasileiro, e ele já anda tão exangue...

O Outro termo é o “DESDOBRAMENTO”. Esse então chega a causar dor de barriga de tanto rir, querem ver?

Desdobrar evoca o pensamento de estar o móvel do desdobramento, anteriormente dobrado, é sim, tipo como se fosse uma folha de papel, um bilhete de loteria, uma carteira...

Ora, um espírito não é um ser dobrável, nunca assim esteve, a não ser em linguagem figurada, quando se quer explicar que tal e tal espíritos se dobraram ante aos maus pensamentos etc. Ora, em não sendo assim, falar-se em desdobramento e o pior, duplicando-se a sandice, afirmar-se sobre “desdobramento astral”, seria dar-se aos astros, também essa maneabilidade flexível que eles não têm.

E isso tudo em moldes doutrinários, pasmem os amigos...

Kardec, que pelas palavras de Flamarion,foi brindado com o cognome “O Bom Senso Encarnado”, haverá de ter-se “dobrado”no túmulo, de vergonha por ver a doutrina que levou quase doze anos para codificar, das comunicações dos espíritos, ser levada ao ridículo por uma meia dúzia de gatos pingados, que não acham “nada demais”, em usarem tais expressões. É triste...

Ele, cunhou um termo específico que alude aos dois termos acima, e diz com propriedade sobre esse tipo de acometimento, o termo é: Emancipação da Alma.

Para esse estado, o codificador elencou todo o capítulo VIII da Obra o Livro dos Espíritos...

É nesse estado, o de Emancipação da Alma que consegue-se estar afastado do corpo carnal, e pode assim o espírito dar curso a seu aprendizado, visitar os que lhe são caros etc.

Emancipação da Alma, termo genuinamente Espírita, termo que explica clara e sem margem a dúvidas o momento pelo qual passa o espírito.

A vista disso é que não compreendo o porque se usarem os tais, “Viagem Astral”ou o tal do “Desdobramento”.

Se um dos leitores me puder explicar, por favor faça essa caridade, senão vou continuar a pensar que esses confrades palestrantes, estão é a viajarem, não no Astral, mas na maionese!

Kardec - Defensor do Espiritismo

Ao longo de sua vida, Kardec teve de enfrentar inúmeros desafios, insultos e injúrias dirigidas tanto ao Espiritismo quanto à sua conduta pessoal como codificador da Doutrina. Os ataques, geralmente gratuitos ou movidos por interesses escusos, foram devidamente rebatidos por Kardec, principalmente nas páginas da Revista Espírita.

Por Eurípedes Kühl

Nosso objetivo aqui não é remoer o passado infeliz, mas sim pôr a descoberto para os espíritas de hoje como Kardec é para nós um modelo-defensor, a toda vez que o Espiritismo seja alvo de aleivosias que, infelizmente, ainda ocorrem com freqüência.

Será sempre útil conhecermos o amor puro que ele dedicou à Doutrina dos Espíritos e as lutas que teve que enfrentar em sua defesa.

Seu exemplo não pode, de maneira alguma, deixar de ser seguido sempre que idênticas ocasiões se apresentem para nós. Esse é um dever e mesmo um compromisso a que não deveremos jamais nos recusar ou omitir.

A data de nascimento do Espiritismo é a mesma da de Allan Kardec: 18 de abril de 1857. Certidão de ambos inexistem, em termos cartorários. Com efeito, ninguém jamais encontrará nos registros cíveis da França o nome de Allan Kardec, e entretanto esse personagem francês é bem conhecido pela história mundial.

Explica-se: em 3 de outubro de 1804, na cidade de Lyon (França), nasceu Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, descendente de antiga família lionesa, católica, de nobres e dignas tradições. Ele se tornaria famoso por seus invulgares dotes morais e intelectuais, inteiramente voltados para a educação, como professor e tradutor, além de autor de inúmeras obras pedagógicas destinadas à instrução primária, secundária e até mesmo superior, algumas com aplicação até hoje na França.

Aos 50 anos de idade, o professor Hippolyte era membro efetivo de doze associações culturais francesas. Foi por essa época que teve a atenção voltada para os espetáculos públicos das chamadas “mesas girantes e dançantes” (mesas que se erguiam nos ares, desenhavam movimentos e respondiam, por pancadas, às perguntas dos circunstantes). Tais espetáculos eram então verdadeira epidemia no mundo.

Investigando o insólito fenômeno, seu cérebro privilegiado detectou que só por forças desconhecidas aquilo poderia acontecer: forças pensantes. Daí a atinar serem espíritos que, através de intermediação com encarnados, “davam vida e inteligência” à matéria, foi uma brilhante dedução, tão desapercebida à maioria das pessoas quanto simples, qual o “ovo de Colombo”.

DECIDIDO A “PÔR EM PRATOS LIMPOS” TAIS FENÔMENOS, valendo-se do invulgar tirocínio que abrilhantava sua mente e trilhando metodologia científica, não tardou a comprovar que os chamados “mortos” viviam além-túmulo. E mais, que esses tais, em circunstâncias naturais, com intermediação de encarnados (médiuns), podiam dialogar com aqueles que ainda não tinham ido para o reino “das sombras”.

A esse intercâmbio entre o plano material e o espiritual, denominou mediunidade. Descobriu logo que “do lado de lá” não existiam apenas “sombras”, bem ao contrário: de lá se originavam muitas luzes, permanentemente disponíveis àqueles que concedessem à razão uma chance de comprová-lo. Ele concedeu!

Num trabalho altamente didático, valendo-se de vários médiuns desconhecidos entre si, formulou centenas de perguntas “aos mortos” e deles obteve resposta para todas, paralelas no conteúdo, consentâneas com a lógica.

Com impecável pedagogia, garimpou esse farto material e catalogou-o em código, daí resultando as chamadas cinco “obras básicas”.

Não querendo comprometer a Doutrina dos Espíritos à sua já enaltecida carreira de homem público, houve por bem adotar o pseudônimo de Allan Kardec. Porém, ali se inaugurava um ciclo de grandes dificuldades para ele e esposa.

Em todos os campos da atividade humana, em todos os tempos, sempre ocorre de idéias novas não serem aceitas “a priori”, mas apenas após duros embates daqueles que as formulam, ou após a vida diplomá-las com o selo da verdade. O Espiritismo não ficou indene a tais investidas.

Mas, como não existe força no universo superior à “força da razão”, que será sempre vitoriosa nos embates contra aqueles que querem ter “razão à força”, também as multiplicadas críticas ao Espiritismo, eivadas de injúrias e controvérsias, não resistiram. Como jamais resistirão!

Allan Kardec codificou o Espiritismo e nele palmilhou por 12 anos. Foram anos difíceis, de permanentes ataques à nova ordem filosófica, bem como a ele próprio, “que não foi poupado, sequer, nos assuntos de sua vida pessoal, privada. Um escândalo que envolvesse dinheiro, riquezas, bem que serviria para ferir fundo os propósitos que o animavam, da implantação por tantos indesejada de uma Doutrina como a do Consolador prometido por Jesus. As acusações partiram de toda parte, de sacerdotes e de vários indivíduos e organizações (...) Houve até verdadeiros traidores, criaturas perturbadas e de intenções as mais sórdidas e torpes no movimento nascente, na própria Sociedade de Paris” (as notas foram extraídas da coleção Revista Espírita, 1858-69, e da obra Allan Kardec — Pesquisa Biobibliográfica e Ensaios de Interpretação, 11 Volume, de Zêus Wantuil e Francisco Thiesen. Ed. FEB, 1973).

SENTINDO QUE O ALTO O CREDENCIARA para tão glorioso cometimento, Kardec manteve-se destemido, atento, “o capitão e o alferes”, como ele próprio o diria, uma vez, num desabafo.

Kardec rebateu às inúmeras ofensas ao Espiritismo (e a ele próprio), a todas, apelando sempre para o bom senso e para a lógica, clareando as mentes agressoras com o ensino dos Espíritos. Aqui, vamos apresentar de forma sintética apenas alguns desagravos, mostrando como a inteligência e a evolução espiritual do Codificador o tornaram inigualável defensor do Espiritismo.

Na Revista Espírita de dezembro de 1859, responde a um articulista que lançara o ridículo sobre a ação dos espíritos que giravam mesas, sobre a “nova doutrina” (o Espiritismo), bem como aos seus partidários dizendo-lhe:

“(..) parece que não amais as doutrinas; cada um com seu gosto; todo o mundo não gosta da mesma coisa: somente direi que não sei muito a qual papel intelectual o homem seria reduzido se, desde que está sobre a Terra, não tivesse doutrinas que, fazendo-o refletir, o tirasse do estado passivo da brutalidade”.

Ainda na mesma revista, Kardec assim respondeu a um sacerdote que, discorrendo sobre o Espiritismo por volta de 1859, dissera que há os que em nada crêem: “(..) é prudente não nos pronunciarmos com muita leviandade a respeito de coisas que não conhecemos”. Na Revista Espírita de 1860, Kardec se expressou: “(...) deixando aos nossos contraditores o triste privilégio das injúrias e das alusões ofensivas, não os seguiremos no terreno de uma controvérsia sem objetivo (...) Estudai primeiro e veremos em seguida. Temos outras coisas a fazer do que falar àqueles que não querem ouvir”.

Na Revista Espírita de dezembro de 1861, há a narração do tenebroso “Auto-de-fé de Barcelona” (Espanha), pelo qual, em 9 de outubro de 1861, justamente no local onde eram executados os criminosos condenados à pena de morte, a Inquisição espanhola, representada por um padre revestido dos trajes sacerdotais próprios para o ato, tendo numa das mãos uma cruz, e na outra uma tocha, queimou em praça pública centenas de livros espíritas, dentre os quais O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O que é o Espiritismo, todos de Allan Kardec; coleções da Revue Spiritualiste, redigida por Piérat; Fragmento de Sonata, ditado pelo espírito de Mozart ao médium Sr. Bryon-Dorgeval; Carta de um Católico Sobre o Espiritismo, pelo Dr. Grand, antigo vice-cônsul de França; História de Joana D’Arc, ditada por ela mesma a Srta. Ermance Dufaux, de 14 anos de idade; e por fim A Realidade dos Espíritos Demonstrada pela Escrita Direta, do barão de Guldenstubbé.

O século não mais comportava aquela cena tão bizarra quanto ridícula, mas a praça estava atravancada por uma multidão que a tudo assistia, espantada.

Para não nos alongarmos, apenas uma frase de Kardec sobre o assunto: “Se examinarmos este processo sob o ponto de vista de suas conseqüências, desde logo vemos que todos são unânimes em dizer que nada podia ter sido mais útil para o Espiritismo”.

E como foi! No mundo todo, mentes se agitaram e buscaram avidamente conhecer o conteúdo de tão “pernicioso material” destruído naquelas “chamas salvadoras”.

Na Revista Espírita de 1862, nas páginas 179/183, num artigo intitulado Eis Como Escrevem a História!, e sub intitulado Os Milhões de Allan Kardec, o mestre responde a um eclesiástico de grande cidade comercial (Lyon, provavelmente), o qual propalava existir uma fabulosa fortuna amealhada por Allan Kardec, mediante o Espiritismo. Chegava o padre V...ao disparate de dizer que Kardec pisava, em sua casa, os mais belos tapetes de Aubusson, tinha carruagem puxada por quatro cavalos e gastava principescamente em Paris. O padre dizia que toda a fortuna de Kardec vinha da Inglaterra (?), e que ele vendia caro os manuscritos de suas obras, cobrando ainda, sobre elas, uma percentagem. E outras coisas mais, absurdas, verdadeiras sandices.

Respondendo à história ultra-leviana dos “milhões” registrou Kardec: “(...) carruagem de quatro cavalos: minhas viagens, faço-as por trem; vida principesca: (...) minhas refeições são bem mais magras que a magra de certos dignitários da Igreja; venda de seus manuscritos: isto entra no domínio privado, onde não reconheço a quem quer que seja o direito de se imiscuir (...) se tivesse vendido meus manuscritos nada mais faria que usar do direito que todo trabalhador tem de vender o produto do seu trabalho: mas, não vendi nenhum: há mesmo os que dei pura e simplesmente no interesse da causa, e que vendem como querem sem que me caiba um soldo”.

Revela, ainda: “A primeira edição de O Livro dos Espíritos foi feita por minha conta e risco total, pois não encontrei editor que dela quisesse encarregar-se”. Na Revista Espírita de junho de 1863 encontramos dois ataques. O primeiro de um padre considerando que “nada mais é abjeto, mais degradante, mais vazias de fundo e de atrativo na forma do que essas publicações (espíritas)”, logo bradando o padre: “destruí-os, pois, com isso não perdereis nada. Com o dinheiro que se dispensa em Lyon por essas inépcias, ter-se-iam facilmente fundado alguns lugares a mais nos hospícios de alienados, atravancados depois da invasão do Espiritismo”. Em magistral resposta, eis Kardec, enérgico, mas pacificador: “Lede, e se isto vos convém, retomais a nós; fazemos mais, dizemos: lede o pró e o contra e comparai. Respondemos aos vossos ataques sem fel, sem animosidade, sem amargor, porque não temos cóleras”.

O SEGUNDO FOI UM TEXTO DE ANTIGO OFICIAL REFORMADO, ex-representante do povo na Assembléia Constituinte de 1848, que publicou em Argel uma brochura de calúnias, injúrias, invenções e ofensas pessoais, dirigidas ao Espiritismo e ao mestre lionês. Sobre a Revista Espírita, assacou: “Existe uma revista mensal espírita, publicada pelo Sr. Allan Kardec, coletânea indigesta que ultrapassa de longe as lendas maravilhosas da antiguidade e da Idade Média”.

Procurava o difamador provar que a finalidade do Espiritismo era uma gigantesca especulação. Para tanto, alinhavou uma série de cálculos absurdos de que resultaram, para Kardec, rendimentos fabulosos que “deixavam bem para trás os “milhões” com que certo padre de Lyon (item acima) generosamente o gratificara”.

Arrematou o indigitado oficial, expondo quantias absurdas coletadas por Kardec: “Se a Europa se deixar infestar, não será mais por milhões que a renda (do proprietário da Reme e soberano pontífice) se avaliará, mas sim por bilhões”.

Sem se abalar, Kardec demonstra que do balanço anual da Sociedade de Paris, apenas restaram 429 francos e 40 centavos, sendo que de tudo ali jamais fora cobrado algo a quem quer que fosse. E que, ao invés dos 3.000 membros, o número não chegava a 100, dos quais apenas alguns eram pagantes (voluntários); que o que ali se arrecadava era gerido por uma comissão de despesas, sem jamais qualquer valor passar pelas mãos do presidente (ele, Kardec).

Na Revista Espírita de junho de 1864, há a notícia de que a Sagrada Congregação do Index, da corte de Roma, voltara suas vistas às obras de Kardec sobre Espiritismo. Assinalou Kardec: “Se uma coisa surpreendeu os espíritas, é que tal decisão não tenha sido tomada mais cedo, sendo que essa medida da Igreja, uma das que já esperava, só traria bons efeitos, e, segundo notícias por ele recebidas, a maioria das livrarias se apressou em dar maior evidência às obras proibidas”.

Na Revista Espírita de 1869, lendo num jornal a frase “Na França o ridículo sempre mata”, faz várias considerações a respeito e arremata: “Na França, ridículo sempre mata o que é ridículo. Isto explica porque o ridículo, derramado em profusão sobre o Espiritismo, não matou”.

Há muito mais, porém o espaço e a própria valia não o aconselham. E também, apresentar outras diatribes... para quê?

Contudo, se algum pesquisador quiser se inteirar das incontáveis atribulações por que passou Allan Kardec, sendo ferozmente atacado por todo tipo de calúnia, há mais notas na obra já citada Allan Kardec - Pesquisa Biobibliográfica e Ensaios de Interpretação, ainda que a obra também não se alongue em tais disparates.

QUEM TIVER O CUIDADO DE PERCORRER A COLEÇÃO DA REVISTA ESPÍRITA se espantará diante de outros tantos absurdos e cruéis ataques desferidos contra Kardec, que a todos ripostou valente e doutrinariamente, esgrimindo sabedoria e amor, sobretudo.

A certa altura da sua vida, ele disse, na Revista Espírita de 1865, na página 163: “(...) jamais pedi nada a ninguém, ninguém jamais me deu algo para mim pessoalmente; nenhuma coleta de um ‘ceitil sequer’ veio prover minhas necessidades; numa palavra, não vivo a expensas de ninguém, pois, quanto às quantias que voluntariamente me foram confiadas no interesse do Espiritismo, nenhuma parcela foi desviada em meu proveito. (...) O Espiritismo foi a obra de minha vida. Dei-lhe todo o meu tempo, sacrifiquei-lhe meu repouso, minha saúde, porque diante de mim o futuro estava escrito em caracteres irrecusáveis. Eu o fiz de motu próprio, e minha mulher, que não é nem mais ambiciosa nem mais interessada do que eu, aderiu plenamente aos meus intentos e me secundou na minha laboriosa tarefa”.

Amélie Gabrielle Boudet (1795-1883), esposa de Kardec, nos 40 anos em que esteve com Kardec e mesmo após a morte do marido, nos 14 anos em que esteve encarnada prosseguiu corajosamente sustentando “a obra Espiritismo”, em todas as frentes de trabalho, particularmente na publicação da Revue Spirite.

Nós, os espíritas do mundo todo, muito devemos a ela! E apenas como breve registro, vejam a barbaridade perpetrada contra a viúva de Allan Kardec, já bem idosa: teve de enfrentar a tempestade de um processo contra a Revista Espírita, devido Pierre-Gaëtan Leymarie (editor das obras de Kardec) ter acolhido o trabalho de um fotógrafo, que dizia produzir fotografias transcendentais, ou seja, ao fotografar uma pessoa, parentes e amigos desencarnados do fotografado apareciam na foto.

O fotógrafo fez um acordo com o juiz, assinou uma confissão de fraude, escapando assim da prisão. Contudo, Leymarie foi condenado e cumpriu um ano de prisão na Penitenciária de Paris.

Intimada como testemunha, a velha senhora foi desrespeitada pelo juiz, aviltando a memória de Allan Kardec, o que provocou viva reação da viúva do Codificador, exigindo respeito à memória de seu esposo.

Sendo o Espiritismo verdadeira bússola para nossas rotas e farol a dissipar as brumas dos nossos limites, relembrando das lutas íntimas e das defesas intransigentes daquele que o codificou, certamente nosso coração, de par com a mente, estará murmurando: Kardec, Kardec, Deus lhe pague!

Notas: (Extraído da revista Espiritismo e Ciência número 20, páginas 14-20)